Homens e mulheres possuem fantasias em igual medida, mas poucas são as pessoas que as revelam. Isto ocorre pelas seguintes razões:
Por viver em sociedade com normas de comportamento, é comum que muitos indivíduos procurem reprimir a imaginação de práticas mal vistas pelo corpo social (mesmo que não pretendam realizá-las), como a violação, o incesto, o sadomasoquismo, a homossexualidade, a humilhação, a urofilia, o fetichismo, etc. Esta auto-repressão pode gerar culpa e ansiedade que inibe o ato sexual pela preocupação de impedir que tais pensamentos aflorem.]• por considerarem que a fantasia é estritamente íntima e faz parte da preservação da individualidade;
• por considerarem que a fantasia pode chocar ou magoar o parceiro, ou confrontar valores culturais e religiosos (fantasias que envolvem múltiplos parceiros, relações forçadas, homossexualidade e sadomasoquismo);
• por associar uma das fantasias mais comuns, que é a de se relacionar com outra pessoa durante o ato sexual, à infidelidade e causar ciúme ao parceiro ou parceira;
• pela falta de diálogo entre os parceiros sobre o que gostam nas práticas sexuais;
• por desejarem realizar a fantasia e não disporem dos meios necessários;
• por acreditarem que revelar as fantasias é evidência de que a vida sexual está insatisfatória;
• pela insegurança de que ao revelar ou praticar a fantasia, haverá um desgaste do interesse sexual que é alimentado por determinada fantasia;
• por estarem expostos à herança moralista que qualifica as fantasias eróticas como imorais, doentias e pecaminosas;
• porque as fantasias extrapolam os limites do modelo de comportamento sexual predominante de relações heterossexuais, coitais, genitais e monogâmicas.
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