quinta-feira, 31 de julho de 2008

TEMPERA (com fotos!)

Oi pessoal!

Como eu disse há um tempo aqui, vou ensinar uma brincadeirinha divertida.. Essa começa na velocidade 1, mas dá pra ir pra velocidade 3 fácil fácil.. Seu nome é TEMPERA (lê-se tempÉra mesmo, do verbo temperar..)

Primeiro um pouco de história.. Conheci o tempera em Manaus, através de umas estudantes loucas de arquitetura que tavam passeando num encontro de design, aí... Tá bom de história, né? Vamos às instruções!

Ingredientes:

- Leite moça TOP (sabor caramelo, chocolate ou tradiconal.. eu prefiro o chocolate!)

- Uma boca (e seus componente: lábios, língua, saliva... dentes são opcionais!)

- Uma parte do corpo de outra pessoa (é EXTREMAMENTE FUNDAMENTAL que a parte do corpo seja de outra pessoa, senão não tem graça!)


Modo de preparo:

1- selecione um coleguinha e uma parte do corpo desse coleguinha. No começo da brincadeira podem ser partes bem inocentes, como braço, mão, bochechas, para que todo mundo vá entrando no clima.

2- "tempere" essa parte do corpo do coleguinha com o leite moça.

3- preciso explicar mesmo o que que é pra fazer agora?? acho que não.. ainda mais que uma imagem vale mais que mil palavras, né?! é mais ou menos assim:





entenderam, crianças?!


Algumas observações:

1. não fique muito tempo nas partes do corpo "bobas".. senão a brincadeira perde a graça

2. na falta de leite moça, vale qualquer coisa na bisnaga.. mel, catchup, cobertura de morango.. vale até objetos mais sólidos.. outro dia rolou um tempera com milho.. olha aí o resultado!



3. esta brincadeira contém altas contra-indicações aos diabéticos, afrescalhados e comprometidos em geral

4. nenhuma das pessoas nas fotos são membros desse blog, tá!? =P

5. ENJOY!


comunidade do orkut interessante que achei enquanto fazia minhas pesquisas pra esse post:

http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=8223338

sábado, 26 de julho de 2008

Explore. Just Protect your self.





Tai um resultado perfeito entre design e publicidade. O que aconteceu nest Job, é que a TBWA retirou o termo "entre".

Simbiose perfeita. Acompanhem:

Recente campanha impressa que foi criada pela TBWA\Paris e ganhadora do Leão de Bronze em Cannes 2008.

Em seu site, o ilustrador James Jean conta como foi o processo de composição das imagens e o trabalho em parceria com os diretores de arte da agência.

James conta que os seus primeiros rascunhos eram mais sutis, não mostravam todo esse “ecossistema de criaturas e ambientes compostos por genitálias”, faziam apenas alusões a objetos fálicos. Alguns foram rejeitados e outros até bem aceitos, mas estavam longe do briefing original. Depois de algumas negociações, decidiram seguir a risca o briefing, sem amenizar as cenas.


É velho mas é foda

OLÁ,MEU NOME FICITÍCIO É ROBERT TARANTO.ACONTECEU COMIGO NESTA SEMANA,UM VIZINHO MEU ME CHAMOU PRA CONSETAR UMA TORNEIRA NA CASA DELE.ESTE VIZINHO É UM NEGRO DE 83 ANOS DE IDADE MAIS OU MENO 190 DE ALTURA E VIVE SOZINHO POIS ELE É VIUVO. QUANDO EU ESTAVA ARRUMANDO A TORNEIRA EU COMECEI A PERCEBER QUE TODA HORA AQUELE SENHOR PASSAVA ATRÁS DE MIM E E RALAVA NA MINHA BUNDA,COMECEI A SENTIR ALGO DE ESTRANHO POIS ELE ESREGAVA SEU PAU NA MINHA BUNDINHA E PEDIA DESCULPAS E EU DESCULPAVA,MAS ELE CONTINUOU FAZENDO AMESMA COISA AÍ EU FALEI COMIGO MESMO ESTE NEGRO ESTÁ A FIM DE ME ENRRABAR,MAS SERÁ QUE COM ESTA IDADE ELE AINDA TEM TESÃO PRA COMER UM CUZINHO DE HOMEM.CONTINUEI FAZENDO MEU TRABALHO FOI QUANDO ELE ME APARECEU SÓ DE CUECA COM UM VOLUME ENORME POR DENTRO DA CUECA,ESTAVA COM O PAU MUITO DURO.OLHA SÓ EU SOU HETERO MAS ME DEU MUITA TESÃO AO VER AQUELE NEGRO DE PAU DURO.ELE SE APROXIMOU DE MIM E DISSE EU ESTOU MUITO TARADO POIS TEM MUITO TEMPO QUE NÃO COMO UMA BUCETINHA VC NÃO QUE MATAR MEU TESÃO DANDO SEU CUZINHO PRA MIM.FOI FALANDO E ME PUXANDO PRA SUA CAMA.QUANDO CHEGOU NA CAMA ELE TIROU A CUECA E EU PUDE VER AQUELE MONUMENTO DE CARALHO ERA UM UM PAU MUITO GRANDE MESMO DEVERIA TER UNS 23 CM POR 7CM.AQUILO ME ASSUSTOU MAS AO MESMO TEMPO ME DEU UMA TESÃO DANADA SATISFAZER UM NEGRO DE 83 ANOS DE IDADE QUE ESTAVA HÁ MUITO TEMPO SEM DAR UMA TREPADINHA.MAS A TESÃO FALAVA MAIS ALTO.PEGUEI NA QUELE CARALHO E COMECEI ACHUPAR A CABEÇONA POIS ERA GIGANTE E METIA MEDO DE TÃO GRANDE E GROSSA QUE ERA. ALI FICAMOS ELE EM PÉ E EU ABAIXADO CHUPANDO ELE .DERREPENTE ELE COMEÇOU A GEMER DE TESÃO E FALAR CHUPA MEU VIADINHO POIS ESTA MUITO GOSTOSO MATA TESÃO DO SEU NEGRO,ME FAZ ESOPORRAR NA SUA BOCA ,POIS HÁ MUITO TEMPO EU SINTO MUITA TESÃO POR VC E HOJE ESTOU MATANDO MEU DESEJO VOU ESPORRAR NA SUA BOCA SÓ PRA VER VOCÊR ENGOLIR MINHA PORRA TODINHA,DEPOIS EU VOU TE PENETRAR ESTE CACETE TODINHO NO SEU CUZINHO VOU TE ARROMBAR COM ESTE CACETÃO,QUERO COLOCAR ELE TODINHO DENTRO DO SEU CUZINHO, FALANDO ISSO E EU CHUPANDO MUITO GOSTOSO AQUELE CARALHÃO AÍ ELE COMEÇOU AGEMER E FALAR QUE IRIA GOSAR NA MINHA GARGANTA E PEDIU PRA MIM ENGOLIR TUDINHO ASSIM COMEÇOU A GOSAR E GEMER ALTO AIAIAIAIAI,UIUIUIUIUIUIIAI QUE BOQUINHA MAIS GOSTOSA DO MUNDO CHUPA VIADINHO CHUPA FAZ SEU NEGRO MORRER DE GOSAR EU PASSEI A ENGOLIR AQUELE CARALHO TODINHO E SUA ESPORRADA TAMBEM ELE ENFIOU TODINHO NA MINHA GARGANTA E EU ENGOLI AQUELA PORRA TODINHA .DSCANSAMOS UM POUCO AÍ ELE DEU SINAL DE VIDA CHUPEI UM POUCO AQUELE CARALHO E ELE COMEÇOU A FICAR DURO DE NOVO AÍ EL ME PEDIU PRA FICAR DE QUATRO E EU FIQUEI.ELE LAMBUSOU MEU CUZINHO COM BASTANTE KY A APONTOU A CABEÇONA BEM NA PORTINHA DO MEU CUZINHO,E EU COMECEI ATREMER DE MEDO POIS ERA MUITO GRANDE MESMO,MAS ELE FALOU PODE FICAR TRANQUILO QUE EU VIU BEM DEVAGAR,ENCOSTOU A CABEÇA E COMEÇOU A EMPURRAR AÍ VEIO ADOR QUE ERA NUITO FORTE MAS A TESÃO ERA MAIS FORTE AINDA,POIS EU JÁ ESTAVA GOSANDO SÓ DE SENTIR AQUELE BAITA CARALHO NA PORTINHA DO MEU CUZINNHO.ELE COMEÇOU ABEIJAR MINHA NUCA E LAMBER MINHAS COSTAS E A EMPURRAR DEVAGARINHO AUMENTOU MINHA TESÃO ,FIQUEI MALUQUINHOE COMECEI AREBOLAR ELE PERCEBENDO AQUILO EMPURROU TUDINHO DENTRO DO MEU CUZINHO,DEITOU EMCIMA DA MINHA S COSTAS E COMEÇOU O VAIE VEM DAVA ESTOCADS FUNDAS E EU GEMIA DE PRAZER E DOR ,MAS ATESÃO SUPERAVA A DOR.ELE FUNGAVA FUNDO NO MEU CANGOTE E ESTOCAVA FUNDO NO MEU CUZINHO,MAS QUE DELÍCIA DE PAU GOSTOSO NUNCA GHAVIA GOSADO TANTO COM UM PAU DENTRO DO MEU CUZINHO.QUANTO MAIS ELE ESTOCAVA FUNDO MIA TESÃO ME DAVA AÍ QUE NEGRO GOSTOSO .AÍ QUE PAU GOSTOSO,ELE ENTERRADO NO MEU CU E EU GOSANDO AO MEMO TEMPO.DERREPENTE EU PERCEBI QUE ELE ENFIOU ATÉ O FUNDO DO MEU CUZINHO E PAROU E COMEÇOU A GOSRA E GRITAR AI QUE CUZINHO MAIS GOSTOSO NUNCA COMI UM CUZINHO TÃO GOATOSO COMO O SEU ELE FALAVA E GRITAVA E EU REBOLAVA DE TESÃO O SACO ELE BATIA NA PORTINHA DO MEU CUZINHO MAIS QUE DELÍCIA,NUNCA TINHA SENTIDO TANTA TESÃO NA MINHA VIDA.DERREPENTE E FALOU REBOLA MEU VIADINHO QUE EU VOU GOSAR DE NOVO E ASSIM EU FIZ COMECEI A REBOLAR E GEMER DE TESÃO O NEGRO GRITAVA TÃO ALTO QUE EU PENSEI QUE FOSSE INCOMODAR OS VIZINHOS.E GRITAVA AIAIAIAIAI.,OIIIOIIIIIIIIIIEIEEIIIIEIEIEIIQUE CUZINHO MAIS SGOSTOSO DO MUNDO AÍ MINHA TESÃO FOI TÃO GRANDE QUE EU VIREI SEM DEIXAR O PAU SAIR DE DENTRO DO MEU CUZINHO E COMECEI A BEIJAR A BOCA DO NEGRÃO MAS QUE FODA GOSTOSA ELE DEU UM GRITO MUITO ALTO E JORROU AQUELE MONTE DE PORRA DENTRO DO MEU CUZINHO,COMO FOI GOSTOSO DAR O CUZINHO PRA QUELE NEGRO FOI A MELHOR FODA DA MINHA VIDA MESMO SENDO NO MEU CUZINHO.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

FAMILIA

A história a seguir é veridica e ocorreu comigo a um ano atrás. Minha mãe sempre foi um tesão por onde ela passava todos os homens olhavam. Ela tem 38 anos, quando eu nasci ela estava com 18 anos e meu pai 19. Minha mãe tem 1,63m, 53Kg, peitos de cilicone(eles eram muito pequenos), bunda em pé barriguinha lisinha e coxas grossas, sua boa forma se deve as varias horas de malhação diaria dela. Bom! vamos ao que interesa desde os 14 anos sentia tesão pela minha mãe mas achava que tudo iria ficar somente na imaginação e eu me contentando na punheta. Meu pai é bancario e sempre trabalhou em vinhedo, cidade vizinha de Jundiaí que é onde nós moramos, por isso sempre chegava tarde. Aqui em casa sempre fomos muito liberais e sempre tomamos banho de prota aberta, nos trocamos um na frente do outro, ficamos conversando com o outro enquanto tomamos banho e assim vai. Então toda vez que minha mãe ia tomar banho eu ia atraz conversar com ele e vê- la nú, e logo em seguida corria pro quarto e batia um punheta deliciosa, e assim se seguiu por muito tempo. Quando estava com 16 anos ela pedia minha opimião sobre a roupa que ia usar para sair com meu pai de sexta- feira, ela sempre usava roupas muito sensuais mas de sexta ela caprixava, colocava calçinha enfiada na bunda, cinta ligua e vestidos agarrados, sempre desconfiei que era para ir ao motel com meu pai até que um dia resolvi esperar eles chegarem. Fiquei deitado no sofá, quando soi 5:30 eles chegaram entraram dando risada pasaram pela sala e foram para o quarto deles esperrei um pouco e fui atrás. A hora em que cheguei la observei pela fresta da porta e vi os dois deitados nús na cama e conversando, fiquei ali ouvindo a conversa, eles comesaram a comentar da noite, minha mão disse que tinha adorado a meu pai perguntou o que tinha achado de ver ele transando com uma loira na hora assustei mas continuei a escutar minha disse que tinha adorado e que aquela oira era um tezão que ela chupava meu pai como uma vadia e depois comentou que o noivo dela tinha uma pica deliciosa que tinha sido a melhor que ela esperimentou em toda sua vida, após isso fui para o meu quarto e bati uma punheta. No final de semana fui a prai com uns amigos e voltei na segunda. Quando foi segunda a tarde minha mãe foi para a academia aproveitei que estava sozinho e fui mecher em seu armario, mechendo em suas calcinhas achei um cartão de uma casa de swing de são paulo e descobri que na verdade eles não ião ao motel de sexta e sim para a casa de swing, fiquei exitado e decidi que ia tentar algo com a minha mãe. Como de costume toda sexta ajudei minha mãe a se produzir mas passei a elogia- la. Mas o que realmente quero contar ocorreu o ano passado. Meu pai foi transferido para santa catarina mas não deu para eu e minha mãe irmos juntos então ficamos aqui em Jundiaí. Havia achado o momento para comer minha mãe, toda vez que ela ia tomar banho ia junto, elgiava seu corpo, dizia que ela era muito gata e tudo mais. Ja fazia um mes que meu pai estava no sul, minha mãe ja devia estar sentindo falta de dar então decidi atacar. Fui tomar banho e chamei ela para ir junto ela veio mas queria ficar conversando falei que não que era para ela entrar debaixo da agua comigo, ela tirou sua roupa e entrou, nahora em que ela entrou eu perguntei se ela estava com frio pois os seus bicos estavam duros e ela me respondeu que estava. Estava lavando as costas dela quando meu pau comesou a endurecer eu deixei ele ficar duro quando ela se virou ele estava super duro e ela se assustou e perguntou porque ele estava duro eu disse que era porque ela era um tezão. Ela brigou comigo mas eu a puchei para junto de mim e comessei a beijar seu pescoso e passar a mão em seu corpo ela rejeitou mas eu continuei e disse no seu ouvido assim:- -sua vadia vcê adora dar para os outros na casa de swing agora vai ter que dar para mim Nisso ela sedeu e pegou no meu pau e fez uma chupeta ate eu gozar na sua boca depois disso fomos para cama, eu me deitei ela colocou sua buceta na minha boca e mando eu chupar chupei ate ela chegar ao orgasmo quando chegou sai da minha cara e muntou no meu pau e galopou até gozar......bom por enquanto é só isso de pois eu conto como foi quando meu pai e minha tia participou.....

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Que saco esses pornôs

Preciso urgentemente montar uma produtora pornô. Meodeos, ninguém mais aguenta esses roteiros idioootas desses filmes... não to falando da parte que é pra ser idiota (que é quando as pessoas dos filmes pornô ainda tem uma "profissão", mesmo que ela dure 3 segundos), estou falando do sexo mesmo. Affe, porque sempre rola o mesmo esquema de boquete nas preeliminares em TODOS os filmes??? (lembrem que estou falando de coisas limpinhas; nada de golden shower, gore, double, fist-fucking ou zoofilia - transexuais tb estão excluídos, pois são muito híbridos mesmo para essas cenas água-com-açúcar). E porque não se investe em roteiro pras pessoas falarem enquanto estão fodendo??? Nos filmes franceses as mulheres gritam "oui, ouíííí.......!" sempre. Preciso fazer um filme onde os diálogos sexuais são mais intensos, e não se limitem a "chupa esse pau que vai te fuder..." dããã, vamos tentar não ser óbvios? essa metalinguagem da pornografia é maçante. Ela já está chupando o seu pau e você vai foder ela, precisa enfatizar tanto??? E o que são aquelas tomadas anais que quase entram no intestino da pessoa? Ah, Jesus... esperem até aparecer a PornOriel...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Esse tb não será aprovado



Pessoas mudei tudo! hauahuahau

pq acho que o sexo não deve ser rotineiro, mas bagunceiro e gozador. hauahauahau  

Peguei essas fotos do site olhares.com, na sessão de nus, não sei o nome dos fotógrafos. Mas é uma boa para pessoas que não olham apenas para o sekiso. 

sábado, 5 de julho de 2008

Layout não aprovado


Ilustra pra compor uma apresentação em power point para uma psicóloga que ministra aulas sobre educação sexual em escolas municipais do 2ºgrau em Goiânia... Ela não aprovou o layout, aproveitei pra dar uma zuada no texto...

O texto do slide seria:

"Novas sensações, que precisam ser entendidas e controladas"

Acho que ela queria um guri espinhento sentado na privada com as calças arriadas, e uma playboy na mão.

Letra de música inspirado na Luiza.

Quero jogar tudo pro alto

Morar numa cidade que não tem assalto

Juntar pessoas que tem poder

E poder pensar muito mais em você

Quem sabe abre o dia com intensão

Que as flores caiam pra mim na contramão

E se buscar o forte de quem é pesado

Mancha viva recorta esse estado

De vampiro, com hemorragia.

Que de sangue tem até alergia.

E teatro sem um pouco de magia

É muita falta do meu amor

E de você

E o que pode haver de mal

De o lobisomem namorar no carnaval

Deixou um rebento com jeito estranho

Só come planta ignora o rebanho

Essas histórias sem fio da meada

É coisa natural na minha pátria amada

E shopping center não tem relógio

Estou paralisado pelo ódio

De ver um passarinho que não gosta de voar

Um pulmão alérgico ao ar

E uma bexiga que não posso estourar

É muito excesso do seu rancor

É pouco caso que faz do meu amor,

Luiiiiiiiiizaaaaa ha, ahhhhuaaaa.



Androlê - Os nós.


terça-feira, 1 de julho de 2008

QUEM JÁ TINHA VISTO ISSO ?


Vixxx...

O designer não é artista. Aliás, ele faz questão de deixar isso bem claro. No Brasil, ele briga com o publicitário, com o arquiteto, com o micreiro. O designer gosta de brigar.

Mas ele sequer sabe quem é. Ele adora falar sobre "criatividade", uma questão complicadíssima das quais os filósofos, os místicos, os cientistas e os psicólogos se debatem por anos. Mas será que o designer procura esses estudos?

Quantos são os designers que discutem em sala de aula Platão, Kant, Hegel, Nietzsche, Freud, Jung, Sartre, Bachelard, Hillman, Peirce...? Sempre existe um maluco em cada cinqüenta "normais". Mas, onde eles estão? Por que não fazem barulho? Será que estão dormindo?

Enfim...

Mas como pode o designer saber o que faz, se não sabe nem o que é?

Ele não é artista, ele não é “marketêro”, ele não é publicitário, ele não é arquiteto. Ele é essa "coisa" que às vezes lembram de chamar quando alguém precisa de uma "logomarca" (que por sinal, sequer existe).

O designer é preguiçoso: quer a parte prática. E que paradoxo este é! Mal sabe ele que está em um molde filosófico pragmático, que opera somente em função de um mercado, que por sua vez possui um modelo econômico americano. Para os desavisados, isto é o chamado comportamento neoliberal norte-americano, que tantos gostam de criticar, mas não se dão conta que o simples fato de não saber que vive nele já o fortalece. E ao pormos nestas palavras, pode ficar mais claro para alguns que um Design brasileiro torna-se complicado de se realizar.

É engraçado que quando falamos em mitos como os dos deuses egípcios, parece não haver contestação do público geral para dizer que eles são realmente mitos. Mas ao tocarmos em pontos como "Mercado", "Estado", "Leis", ninguém compreende a abstração que estes termos envolvem.

Ora, alguém já viu o mercado andando por aí? E o Design? E o "jeito certo" de se fazer Design? Não é estranho como essas abstrações, essas construções humanas ganham tanta força pela repetição, que acabamos acreditando que elas realmente são reais? Estão repetindo o mesmo erro de alguns positivistas: confundem o que é "modelo" com o que é "real".

Como é que o designer no Brasil, como universitário, e assim integrante da elite intelectual brasileira, espera ser um formador de opinião se simplesmente aceita o modelo dos outros? Pior: será o designer brasileiro um conformado ou um ignorante?

Se o Design é isso que aprendemos na academia, uma grande simulação baseada em valores de mercado que nunca são exatamente concretos, ou seja, são também simulações, dizemos alto e claro: não acreditamos no Design.

Propomos então aqui uma idéia que acreditamos ser nova e interessante dentro deste cenário.

Entendam: às vezes, é necessário o oposto se apresentar para que algo possa se definir. Temos assim a definição da Arte pela Anti-Arte, a Lei pela Transgressão, a Ordem pelo Caos. Todo modelo requer um Anti-Modelo.

Então, através deste manifesto, declaramos público o que acreditamos: o Anti-Design.

Melhor ainda: acreditamos na tensão entre Design e Anti-Design. Mas tendo em vista que em terras brasileiras sequer existem produções sobre o segundo elemento, buscamos, através deste modesto manifesto, uma definição.


II. UMA CONTESTAÇÃO COMO CRIADORA DE TENSÃO


Lembrem-se: da repetição à imposição, é um pulo. O poder do torturador, por exemplo, só se dá pela repetição dos seus atos – uma única chibatada pode ser facilmente esquecida e perdoada (“foi um acidente, sem querer”), ao passo que uma série de chibatadas torna-se uma tortura (é calculado, consciente).

O poderoso se impõe pela força, enquanto que o líder surge naturalmente. Interessante notarmos que esta “força imposta” pelos poderosos muito freqüentemente ocorre por meios muito elegantes, sutis e democráticos. Para quem então será conveniente seguirmos tudo o que aprendemos? Para nós? Para os professores? Para aquele Frankenstein chamado "Mercado"?

O Anti-Design, por não estar preso à necessidades pré-impostas por alguém, nos permite entender escolas de pensamento como a fenomenologia, por exemplo, que tanto teria a contribuir para a produção acadêmica.

No modelo atual de Design, ela acaba deixada de lado, pois não é "prática" o suficiente (ao menos assim pensam os que precisam de dados concretos). Mais uma vez, estamos sob o domínio de uma escola de pensamento fria, que reduz a experiência universitária a um campo de conhecimento limitadíssimo de um curso técnico, e sequer temos consciência disso. Pior: aplaudimos e damos graças pelo curso ser mais "prático" e "fácil", o contrário de “teórico” e “complexo”. Não é incomum ouvirmos dos colegas o quanto o estudo de teoria é “chato” e “inútil”, com defesas ideológicas infames como “para quê que eu vou usar isso na minha vida?”. Este é o maior exemplo do “cego que não quer ver”.

Por favor, não entendam aqui um detrimento ao trabalho prático. Ele é fundamental. Mas nós desafiamos os estudantes que lêem este manifesto a pensarem no número de vezes que tiveram discussões ferozes de cunho ideológico-teórico com professores. Não temos dúvidas de que foram muito menores do que as de cunho ideológico-prático.

Infelizmente, sem o conteúdo teórico a prática não tem força na academia. E um curso que se diz universitário (e que pretende se manter assim) não pode se dar ao luxo de passar por esses cenários.

O Anti-Design nos permite criticar o Mercado, contestar o "Espetáculo" - afinal, o Design é escravo do mercado, o que impede a liberdade acadêmica. Falar mal deste mito torna-o um herege. Basta dizer que consideramos um designer bem-sucedido aquele que for trabalhar na Globo, que por sua vez, é a maior “emburrecedora” da sociedade brasileira. Não creio ser necessário nos estendermos mais neste assunto.

E por favor, não queiram nos dizer o contrário. Não sejamos cínicos. Sem o mercado, o Design perde identidade. Cansamos de ouvir professores e profissionais dizendo que “se não vender, se não tiver propósito, é Arte”. Estão confundindo a universidade com a prática de mercado – um erro gritante e triste.

O Design, como área “científica” universitária, está fadado a morrer nos termos que se encontra, pois os cursos universitários desta área viraram cursos técnicos - e tem gente aí fora achando isso ótimo!

A profissão sequer é reconhecida ainda, e não acho que seria grave atrevimento falar que grande culpa disso é nossa pobreza intelectual, nossa falha reflexiva (incluímos aqui alunos e professores). Estamos pensando no Design só dentro do mercado, e não saímos dele. Chovemos assim no molhado, pois justificamos até mesmo os atos de contestação dentro do mesmo modelo! "Você deve contestar, mas deve vender. Se vira!".

Estamos então vivendo em função de querer agradar a uma simulação chamada mercado que sequer nos conhece! Seria engraçado, se não fosse patético. Somos penetras em uma festa, marginais vagabundos, mas nos sentimos convidados de honra, e falamos com autoridade: “se não vender, não é bom!”.

Nós é que deveríamos ser os maiores críticos de toda essa bagunça! Mas assusta perceber que um olhar externo, de fora do modelo atual, não é sequer ouvido pela grande maioria.

Mesmo que fôssemos reconhecidos em nossas profissões, se criticássemos o mercado pelas suas próprias condições de existência estaríamos fazendo o mesmo que esperar que um carro sem gasolina ande ao empurrarmos o pára-brisa. Qualquer leigo em física mecânica entende que o carro só vai andar se for empurrado de fora, ou seja, que uma força EXTERNA atue.

Por sinal, espero que esta última explicação possa fazer refletir melhor aqueles que dizerem que o Anti-Design já exista no Brasil.

Arte não é Anti-Design – é Arte.
Publicidade não é Anti-Design – é Publicidade.
Micreiro não é Anti-Designer – é Micreiro.

O Anti-Design é contestação, protesto, crítica, provocação – no Design! É a recusa de modelos impostos, principalmente os modelos redutores, que vêem o humano como uma máquina precisa, estritamente biológica, consumista e previsível que busca tudo o que é mais prático.

Não vemos outra forma de fazer o Design “andar” no campo intelectual sem ser contestado, sem ser provocado e posto em contraste, sem uma força que seja ao mesmo tempo EXTERNA e IRMÃ. E se ele não anda, mesmo após tantos apelos por parte de alguns participantes desse mito, o Anti-Design deverá suprir essa necessidade.

A todos aqui que dividem nossa opinião e se identificam com essas idéias: temos agora um nome.


III. UM EXEMPLO


Um breve exemplo:

não parece existir evidência maior dessa nossa pobreza intelectual do que trabalhos de Psicologia e Design. Todos falam de Gestalt, Cognitiva, Comportamental, que são importantíssimas e fundamentais, ao mesmo tempo em que são linhas mais funcionais, cruas, cientificistas, aplicáveis rapidamente ao mercado. Em outras palavras: seus resultados são mensuráveis por formas visuais e números. E todo designer gosta de um número, uma estatística, qualquer coisa que prove por A+B que o trabalho dele vende (mesmo que no dia seguinte ninguém mais lembre). Para o Design, essas psicologias "funcionam".

Mas o que é este "funcionar"? São os números que aparecem no pagamento mensal? Onde está Freud, Jung, Adler, Frankl, Lacan, enfim, todos aqueles que fizeram longos tratados sobre a experiência humana e os símbolos produzidos na psique? Será que toda nossa experiência se resume a números? Será que o Design, produzindo ícones que vão de um lado para o outro no mundo atual, criando as mais diversas sensações e experiências no público, não teriam absolutamente NADA a aprender com essas escolas mais profundas que não são possíveis de serem mensuradas por instrumentos e/ou números precisos? Mais uma vez: será toda a experiência humana possível de ser expressa em números?

(por sinal, um fato interessante: apesar de sermos tão dependentes de valores numéricos como estatísticas, notas e cifras, aquele pensamento filosófico chamado "positivismo" sequer é citado. Mais e mais, parece que o designer não sabe quem é, nem o que faz).

E onde está o fenômeno? Onde está o Mito? Onde está o Símbolo profundo?
Onde estão os poetas? Onde está a ficção científica? A fantasia?
Para onde foi o inconsciente no Design?
Será que o fato de não ser mensurável (numérica ou graficamente) torna o estudo da produção de símbolos pela experiência pessoal simbólica inútil ao designer?

(Que fique claro: o símbolo semiótico não corresponde exatamente ao símbolo psicológico.)


IV. UMA TENTATIVA


Como toda “ciência” humana, o Design nunca possuirá definições mais precisas e rígidas como nas ciências exatas. Contudo, é triste ver que não existem mais brigas novas. As brigas que ocorrem na academia são as mesmas de décadas atrás, e a sensação de que andamos em círculos é inevitável.

Somos então anti-designers que não aceitam mais as fórmulas prontas da academia, destas que não conseguem definir um "Design brasileiro", em que todo mundo critica todo mundo... e no final não dizem nada.

Claro que é bom falarmos de empreendimentos, "fórmulas mágicas", "10 passos para o sucesso", etc. É apenas uma pena que a maioria vicie nisso, aceitando no final a ilusão de que "auto-estima" e "sucesso" se compram em livros e palestras de outras pessoas. Aliás, é possível vender auto-estima? Vender sucesso? Felicidade? Segundo aquele mito gigante chamado mercado, e os seus números infalíveis, sim.

No final disso tudo, o senso crítico do designer atual se baseia no seu próprio “achismo”, que acaba resultando em... nada (mais uma vez).

Pois lhes dizemos bem claramente: o Design, como existe hoje no Brasil, morrerá se não criar tensões de nível intelectual. De tensões práticas já somos mestres - basta ver a definição de professores para "o que é um trabalho bom", outra grande falácia que temos de enfrentar.

Como compreendemos que isso é "besteira" para a maioria dos designers que vivem cegos (ou conformados) com essa realidade pragmática e fria que reduz nossas humanidades a cifras e estatísticas de eficiência, lhes dizemos de modo complacente: não se preocupem. Podem ficar com seu Design.

Nós, Anti-Designers, os marginalizados dos marginalizados, temos agora uma nova casa.

Mas lhes fazemos também um convite: venham nos visitar. Estamos logo ao lado (de repente, estamos até dentro de você). Nós não buscamos regras, instituições definidas, formas ou modelos. Somos uma ideologia, uma nova escola de pensamento, que pretende dialogar e contestar - mesmo que, em primeiro momento, vocês nos achem ingênuos.

Alertamos-lhes: o Design como existe hoje parece não encontrar antítese. Isso é preocupante (para não dizer desesperador). Hoje em dia, toda idéia que busca um contraste acaba sendo rebaixada como ingenuidade, lixo, pelo simples fato de dizer que o modelo pragmático mercantil não deve ser o único ponto de vista. Será esse realmente um ambiente acadêmico então, onde idéias das mais absurdas devem ser discutidas, ou uma ditadura ideológica? Se essa ditadura não existe, pior ainda: as idéias novas se rebaixam por algo que sequer tem forma ou nome. Ou seja, os designers estão perdidos, e não sabem nem o porquê.

Portanto, se o Design quiser sobreviver, é melhor que nos enfrente – afinal, o designer briga com todo mundo, não é? Caso dessa vez não compre a briga, podemos até profetizar: o Design morrerá sozinho, admirando o próprio reflexo no espelho.

Obviamente, o que falamos não é nenhuma novidade. Muitos já fizeram e continuam fazendo um "Anti-Design", principalmente no exterior (vide o movimento Anti-Design ocorrido lá fora há mais de 50 anos atrás), indo assim contra essa ideologia pragmática e mercantil importada que engolimos como um grande sapo, sempre com a mesma desculpa de que "não há outra forma". Dessa maneira, não é incomum encontrarmos “designers” disfarçados de “anti-designers” – e vice-versa.

Mas o próprio Design como um jogo parece então ter regras muito complicadas, que não são necessárias de ser entendidas - contanto que venda.

E daí, claro, cria-se essa cultura descartável que temos hoje em dia, na qual ao invés de visitarmos museus, visitamos shopping centers das cidades que visitamos.

E o designer está sempre ali, criando os ícones que serão usados por alguns meses... e depois jogados fora.

A pior forma de Mercado é aquela que se vê como única instância moral – e é esta a forma que vivemos. Se nós acadêmicos não contestarmos e vivermos pelas suas regras, quem é que irá pensar sobre isso? Talvez, quem sabe, o Anti-Design possa ajudar-nos

Fonte: http://www.manifestoantidesign.com/

Por favor não briguem comigo.